Há dois
anos, quando notei que os meus esquecimentos não eram, apenas, fruto da minha
velhice, fui a uma consulta de neurologia. Foi-me aconselhada a doutora Paula
Coutinho, uma longa carreira e considerada uma das melhores neurologistas do
país. Era uma senhora já idosa, muito simpática e aparentemente, uma excelente
profissional.
Fez-me um exame psicológico minucioso, conversou longamente comigo e disse-me que eu precisava de fazer uma ressonância magnética, no sentido de diagnosticar, com mais certeza, as origens e consequências da minha falta de memória.
No final, prescreveu-me um medicamento à base de cloridrato de memantina, denominado Ebixa 20 mg. Quando cheguei a casa e li a bula, verifiquei que o medicamento se destinava a doentes com Alzheimer. No princípio foi um choque, já que durante a consulta nunca se falou da hipótese de eu sofrer desta doença.
Dois meses depois fui chamado para comparecer no Hospital de Gaia, para uma consulta de neurologia. Fui atendido pela doutora Berta Botelho, que mostrou alguma estranheza pelo facto de me terem receitado Ebixa, pelo que parei a toma quase de imediato. E também não achou necessário efectuar qualquer ressonância magnética.
Preferiu atacar o problema através de novos testes psicológicos, que foram efectuados alguns meses depois. A doutora Teresa Ferreira - uma psicóloga com um extraordinário sentido de humor - acabou por me tranquilizar quando a uma eventual doença de Alzheimer, pelo menos naquela altura e acabou por concluir que eu estaria a sofrer de uma depressão. Não existem meios para diagnosticar com 100% de certeza se a minha perda de memória seria causada por qualquer demência. Um médico meu amigo, comentou: "Eles nunca dizem"
A doutora Berta Botelho, em função do relatório da psicóloga receitou-me um antidepressivo à base de sertralina, próprio para a cura de estados depressivos.
Há dois anos que tomo sertralina e aparentemente com bons resultados, de acordo com o relatório da segunda consulta de Psicologia. Tento não pensar muito no meu problema, embora, como é natural, eu sinta dúvidas relativamente à ausência de qualquer tratamento específico para esta falta de memória.
Fez-me um exame psicológico minucioso, conversou longamente comigo e disse-me que eu precisava de fazer uma ressonância magnética, no sentido de diagnosticar, com mais certeza, as origens e consequências da minha falta de memória.
No final, prescreveu-me um medicamento à base de cloridrato de memantina, denominado Ebixa 20 mg. Quando cheguei a casa e li a bula, verifiquei que o medicamento se destinava a doentes com Alzheimer. No princípio foi um choque, já que durante a consulta nunca se falou da hipótese de eu sofrer desta doença.
Dois meses depois fui chamado para comparecer no Hospital de Gaia, para uma consulta de neurologia. Fui atendido pela doutora Berta Botelho, que mostrou alguma estranheza pelo facto de me terem receitado Ebixa, pelo que parei a toma quase de imediato. E também não achou necessário efectuar qualquer ressonância magnética.
Preferiu atacar o problema através de novos testes psicológicos, que foram efectuados alguns meses depois. A doutora Teresa Ferreira - uma psicóloga com um extraordinário sentido de humor - acabou por me tranquilizar quando a uma eventual doença de Alzheimer, pelo menos naquela altura e acabou por concluir que eu estaria a sofrer de uma depressão. Não existem meios para diagnosticar com 100% de certeza se a minha perda de memória seria causada por qualquer demência. Um médico meu amigo, comentou: "Eles nunca dizem"
A doutora Berta Botelho, em função do relatório da psicóloga receitou-me um antidepressivo à base de sertralina, próprio para a cura de estados depressivos.
Há dois anos que tomo sertralina e aparentemente com bons resultados, de acordo com o relatório da segunda consulta de Psicologia. Tento não pensar muito no meu problema, embora, como é natural, eu sinta dúvidas relativamente à ausência de qualquer tratamento específico para esta falta de memória.
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